quinta-feira, 28 de outubro de 2010

É como um Dom

Ás vezes não apetece acordar cedo (quase sempre), outras vezes apetece deitar tão tarde. O que raramente acontece é apetecer tanta coisa de uma vez só. Bem, talvez isso aconteça na maioria das vezes, eu é que não páro tantas vezes para pensar nisso.
Já tenho uma pequena lista de objectivos, escrita, volvida e argumentada, nem um pouco sintetizada, na minha mente, para concretizar até ao final deste ano. Aconteça o que acontecer, dê por onde der. Vai acontecer. E para o ano são outros afins. Mas para isso vai haver um post daqui a uns meses.

Bem nessa lista de objectivos existe muita coisa. Verídico. Mas porque não, em vez de fazer uma lista a longo prazo,  não fazer algo para hoje? Ou mais tardar amanhã? Planear o dia. Com horários e tarefas a cumprir. Parece-me demasiado paranóico. Se calhar sou assim. Mas assim, evitávamos chegar a casa a pensar que faltou fazer aquilo. É tudo bonito, mas ía chegar um dia, ou dois, em que não ia haver lista. E assim não. É para fazer, é a sério. Apesar de saber bem também começar o dia sem saber o que aí vem.. tem o seu 'quê' de criativo. Contradições. Quem não as tem?

Isto e o poder que a tristeza tem em mudar radicalmente as atitudes das pessoas, são os dois temas que escolhi para este post. Não escolhi aliás, fluiram.
Já repararam como numa mesma situação os nossos comportamentos diferem  de um pólo para outro. E não estou a falar de estar bem disposto ou num dia mau. Refiro-me mesmo ao oposto que existe entre alegria/tristeza. O que somos capazes de fazer, o que nos leva a, o modo como reagimos a, e o que nos passa pela cabeça entre um determinado periodo de tempo, nestes dois pólos tão opostos, é só impressionante. Num instante relâmpago, somos, por momentos, bipolares.

E hoje estou assim. Não bipolar. Triste. Bipolar? Bem, para manter a coerência neste texto, e porque a meu ver o é, sim. Bipolar então.
Só queria fechar os olhos como tantas vezes o fiz e sentir o que tantas vezes senti. Daquela maneira, outra vez. Mais uma vez. Para a semana? Quem sabe, mas queria-o hoje. Porque hoje, mais do que vazio e bipolarizações, queria isso. Irrita-me ser só eu a saber isso. A compreender isso quando tantas vezes desligo isso de mim e aplico nos outros. Damm! Era hoje que eu precisava. Era mesmo hoje.

Só me resta esperar. Porquê?


'Porque é como um dom que não se consegue refutar, Porque não há plafond, sempre a subir até estourar'.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

N.

Das melhores pessoas do mundo. Das poucas que conheço. Talvez a única que conheço tanto. O seu interior, o seu acordar, o porquê daquele olhar. O porquê daquela resposta vazia, ou daquele gesto cheio de amor. Quando se atrapalha. Tem uma maneira tão própria de se atrapalhar. Das poucas que consigo ver e desvendar ao segundo. É verdade, é das poucas pessoas que conheço.
Pessoa maravilhosa esta. E sei que mais ninguém a conhece como eu. Tem um dormir agitado, um sono leve mas só quando está comigo. De vez em quando, e como todos nós, tem um péssimo humor. Mas tem-no apurado e sempre no momento certo. Irónica. Que pessoa tão irónica. Má quando me suga os ouvidos à sucapa.
Pessoa tão ambiciosa.
Forte.
Que ser humano genuíno.
Natural. Educado. Bondoso.
Prestável.
Melancólico e Estranho. Ás vezes.
Que pessoa Alegre. Bem disposta.
Que pessoa confiante.
Que ser humano inseguro. Como todos nós.
Gostava de lhe dizer toda a extensão da pessoa que é, mas tal como acontece quando saio de casa a correr: escapa sempre qualquer coisa. E ela é assim. Que pessoa distraída.

Meiga.

Que pessoa meiga. Terna. Deliciosa.  E foi isso que me levou a considerá-la, já dizia o meu 'cunhado', a oitava maravilha do mundo!
Mimos? Tem para dar e vender. E assim me conquistou.

Altruísta.

Palavras? O vento não as leva. Perde-se. E eu perco-me também. Conversas. Lógicas. Nunca se perde. Seguro de si. Que ser humano seguro de si, quando discursa. Saem-lhe. As palavras saem-lhe. E oiço atentamente cada uma. Ás vezes resmungo. E contradigo. E ele teima.

Teimoso.
Orgulhoso.
Que defeitos tão vulgares. Mas ele não o é. Mas tem-nos.

Amante. Amante da Família. Bom amante.
Protector. Que sentido de protecção para com quem o rodeia. Família, Amigos, Eu.
Justiceiro. Bom sentido esse. Adoro!

Tem tantas ideias. A sua cabeça não pára. Bom.
Naquilo a que se propõe é tão bom!

Detesta.
Detesta quando sente que falha. Porque consegue sempre o melhor. Ele é o melhor.

Inteligente. Culto. Boa fluência de palavras. O vento, esse, não as leva.
Forte!
Capaz.
Único. Ser humano único.

Saudável. Transpira vida. E planos. Tantos planos.

Linda. Cada contorno do seu corpo. Que pessoa linda. E provocante. Eu sei-o.
Misterioso.
Quantas vezes quis saber como o desvendar. Quase sempre consegui. Hoje sei-o. Mas amanhã talvez não.

Atraente. Puro.
Banalidades. Detesta-as. A não ser as que fazem parte de si. De nós. Dolce far niente é uma banalidade. Essas ele adora.

E eu também.

Que pessoa fascinante.

Ela é assim

E remetendo a um dos meus primeiros textos.

Se é Tudo?

Isto não é Nada...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

'Domingos, part II'

Após alguns dias de preguiça, decidi vir aqui fazer uma visita ao meu fantastico e 'ouvinte' blog. Afinal não é só ah e tal tenho um blog e escrever até umas quantas cenas no principio, e depois cagar pra isto, porque 'ah e tal, a faculdade e o trabalho e tenho sono e nao tenho tempo'.. O tanas! Nao me esqueci de ti meu querido blog, mas estive realmente.. ora bem, não qero dizer em estado de preguicite aguda, mas.. ligeiramente ocupada com outras coisas.
Hoje o post vai ser breve.
Só qeria partilhar com quem perde tempo a ler isto (muito lisonjeada que estou) que o último domingo foi realmente produtivo. Lá fui eu e o mon amour, ao Colombo (confesso que o Colombo está a começar a meter-me um bocado de nojo, dá-me dores de cabeça, é só gente a percorrer aquele espaço de um lado para o outro.. parece uma feira! - há uns tempos pra cá era impensável eu dizer isto, mas parece que o mon amour me conseguiu influenciar. O Odivelas Parque começa a ser muito mais familiar, calmo e tranquilo, com bons restaurantes, boas lojas e acaba por ter tudo o que tem o Colombo mas com menos variedade, o que a mim não me faz a minima diferença! ). Ora bem, o Colombo só foi o local escolhido porque já estava em exibiçao o filme 'Eat, Pray, Love' ou 'Comer, Orar, Amar', com a fantástica Júlia Roberts!
O filme está simplesmente brutal, muito bem conseguido, com grandes cenários e uma história no mínimo invulgar. Apesar de ser um bocadinho viciada em comédias românticas (Ainda que tenha consciência que são todas iguais e que acabam sempre da mesma maneira, acabo sempre por ver todas), este filme não tem nem um pingo de parecenças com nenhum filme que já tenha visto até hoje! A escolha de cenários, sítios e países apeteciveis, a comida (que por si só já era motivo para eu adorar este filme), os actores, tudo! Recomendo vivamente.Com uma boa companhia sabe sempre melhor não é verdade? E para acabar este Domingo(s) em grande, surgiu uma grande teima.. ora bem eu continuo na minha. O actor que faz de Felipe no filme é definitivamente o mesmo que faz o 'P.S- I Love You' na parte final, aquele que toda-a-gente-sabe que ficou com a Holly, que tocou no bar, que fez amor com ela, e aparece na ultima cena do filme! Está implicito, mas eles apaixonam-se. Portanto, resumindo, eu sei que é o mesmo, mas aqele-teimoso-que-odeia-papas-e-pensa-que-conhece-mais-sites-que-eu teima que não! Só porque ainda não encontrei o nome dele no elenco do 'P.S - I Love You' não quer dizer que não seja o próprio!

Aproveito só para dizer que esta vida de faculdade começa a 'dar cabo de mim' (é a parte em que vocês cantam 'paparaparaparaparaparaparii'). E há muito que não me saía uma destas. Não gostam? Não leiam!

By the way, e porque tem tudo a ver, acho que a alface aumentou no pingo doce.

Assim me despeço.

P.S - Quanto ao Felipe, eu cá continuo na minha..