quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dear Brad.


Num texto publicado na revista americana “Identity Magazine”, sob o título “Um Segredo de Amor”, Brad Pitt escreveu:

“A minha mulher adoeceu. Estava constantemente nervosa por causa dos seus problemas no trabalho, vida pessoal e das suas falhas e problemas com os nossos filhos. Perdeu cerca de 13 quilos e pesava pouco mais de 40 quilos aos 35 anos. Ficou demasiado magra e chorava constantemente. Não era uma mulher feliz. Tinha dores de cabeça constantes, dores no peito e tensão muscular nas costas. Não dormia bem, adormecia somente de madrugada e cansava-se muito durante o dia. A nossa relação estava à beira da rutura. A sua beleza começava a abandoná-la. Tinha papos debaixo dos olhos, andava sempre desgrenhada e parou completamente de cuidar de si. Recusava trabalhar no cinema e rejeitou vários papéis. Perdi a esperança e pensava que nos divorciaríamos em breve…

“Foi então que decidi tomar algumas medidas. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do mundo. Ela é a mulher ideal para metade dos homens e mulheres do planeta e eu era o único a ter o privilégio de adormecer ao seu lado e de poder abraçá-la. Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios.

Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos com ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.

“Podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, deixou de andar nervosa e ama-me ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente. E então percebi: ‘A mulher é o reflexo do seu homem’”.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

''O que é que dizem os teus olhos?''

Se fosse ao Alta Definição respondia ao Daniel que os meus olhos desmentem sempre o que a minha boca teima em dizer. Se é cliché? Não interessa, é o meu cliché.

domingo, 16 de junho de 2013

Dá-me tempo.

Vamos aguentar a próxima semana juntas, vais dormir comigo todos os dias, vais acordar-me com miaus e beijinhos, vais adormecer no meu ombro. Vou pedir a qualquer força divina, se é que existe, que faças tudo isto comigo durante tempo suficiente para eu estar preparada para ficar sem ti ou, pelo menos, compreender e aceitar que há outro destino melhor, que não este.
Fica comigo, aguenta mais um pouco, dá-me tempo para me despedir como acho que deve ser. Dá-me tempo para não te ralhar por beberes o leite da minha tigela de cereais quando eu estou distraída. Dá-me tempo para te mimar tanto e te cansar deste mimo que mereces, dá-me tempo para entender que é assim e convencer-me que não vais durar para sempre. Dá-me tempo para acreditar que existem milagres.

Dá-me tempo para achar que vou saber viver com a memória dos últimos 13 anos.

Dá-me tempo.

sábado, 15 de junho de 2013

Guess who's back.

E de repente, passados quase dois anos, cá estou de novo a publicar o brainstorming que vai flutuando em mim. Cá estou eu a pseudo verbalizar isto, seja isto o que for (que dejá vu!)

A escrita é como a pintura, é preciso inspiração, não nasce como a sede diária, o barulho de um motor ou cotão atrás das portas. E hoje, sabe-se lá porquê, nasceu! À falta de alguém que me indique o caminho certo, ou sequer se há caminho, à falta de alguém que me responda o que eu quero ouvir, ou simplesmente à falta de mim mesma, as palavras saem-me. Ou não. Ou estou presa a tantas palavras que quero dizer e não me deixam e que não quero verbalizar mas já disse. O ser humano tem esta capacidade indescritível de se auto-confundir, vitimizar-se e levantar-se. Somos como as mães solteiras.. tão capazes de tudo, tantas vezes sem nada! O ser humano é a espécie mais fútil e interessante, mais incapaz e vencedora. Somos únicos, cada um com a sua essência tão própria e completamo-nos tão bem ou tão mal que temos todos a capacidade de nos relacionar-mos uns com os outros.

Hoje há coisas tão simples que me fazem feliz. Parar é morrer. Parar para pensar, às vezes, também! Por hoje não vou pensar na semana que se avizinha, nos meses que se seguem, na ginástica que vai sofrer a minha vida, nas mudanças que estão para vir, nas coisas terríveis que estão para acontecer, nos bons e inesquecíveis momentos pelos quais vou passar. Por hoje, apanhei sol, tive o prazer de estar com pessoas que me completam e compreendem quando eu mais preciso, tive oportunidade de falar, ouvir, e mais importante que isso, escutar. Ri, corri, conduzi pela marginal e lembrei-me que o meu país é único, lindo e o melhor. Hoje ouvi boa música, desfrutei da família e amigos. Hoje, finalmente, escrevi. Não foi preciso um forte acontecimento, uma profunda tristeza ou uma estrondosa alegria. Hoje escrevi, porque sim. Sem tema definido nem objectivo pensado, sendo fiel À minha primeira publicação em que defendo que do nada se faz um texto.

E do nada nascem ideias.

Vamos lá aguentar a próxima semana.