sábado, 15 de junho de 2013

Guess who's back.

E de repente, passados quase dois anos, cá estou de novo a publicar o brainstorming que vai flutuando em mim. Cá estou eu a pseudo verbalizar isto, seja isto o que for (que dejá vu!)

A escrita é como a pintura, é preciso inspiração, não nasce como a sede diária, o barulho de um motor ou cotão atrás das portas. E hoje, sabe-se lá porquê, nasceu! À falta de alguém que me indique o caminho certo, ou sequer se há caminho, à falta de alguém que me responda o que eu quero ouvir, ou simplesmente à falta de mim mesma, as palavras saem-me. Ou não. Ou estou presa a tantas palavras que quero dizer e não me deixam e que não quero verbalizar mas já disse. O ser humano tem esta capacidade indescritível de se auto-confundir, vitimizar-se e levantar-se. Somos como as mães solteiras.. tão capazes de tudo, tantas vezes sem nada! O ser humano é a espécie mais fútil e interessante, mais incapaz e vencedora. Somos únicos, cada um com a sua essência tão própria e completamo-nos tão bem ou tão mal que temos todos a capacidade de nos relacionar-mos uns com os outros.

Hoje há coisas tão simples que me fazem feliz. Parar é morrer. Parar para pensar, às vezes, também! Por hoje não vou pensar na semana que se avizinha, nos meses que se seguem, na ginástica que vai sofrer a minha vida, nas mudanças que estão para vir, nas coisas terríveis que estão para acontecer, nos bons e inesquecíveis momentos pelos quais vou passar. Por hoje, apanhei sol, tive o prazer de estar com pessoas que me completam e compreendem quando eu mais preciso, tive oportunidade de falar, ouvir, e mais importante que isso, escutar. Ri, corri, conduzi pela marginal e lembrei-me que o meu país é único, lindo e o melhor. Hoje ouvi boa música, desfrutei da família e amigos. Hoje, finalmente, escrevi. Não foi preciso um forte acontecimento, uma profunda tristeza ou uma estrondosa alegria. Hoje escrevi, porque sim. Sem tema definido nem objectivo pensado, sendo fiel À minha primeira publicação em que defendo que do nada se faz um texto.

E do nada nascem ideias.

Vamos lá aguentar a próxima semana.

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